top of page

Diversidade e Voluntariado

Atualizado: 19 de mar. de 2019


#PraCegoVer: participantes do evento do Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial.

Por Secretaria Executiva


GEVE – Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial, promoveu no dia 06 de dezembro de 2017 sua reunião regular para debater voluntariado, diversidade e ética com o nome “Voluntariado Empresarial quebrando paradigmas e disseminando temas: direitos LGBT, ética e inclusão”.


Os palestrantes foram Reinaldo Bulgarelli, Secretário Executivo do Fórum de Empresas e Direitos LGBT+, sócio-diretor da Txai Consultoria e Educação e um dos criadores do GEVE; Camila Lins, do Grupo Segurador BB e Mapfre; Carolina Ignarra, da Talento Incluir; Fábio Risério, do Além das Palavras – Negócios Éticos e Sustentáveis; Mayra Collino, da Siemens.


#PraCegoVer: palestrantes de evento no auditório do Instituto Filantropia.

Representando o Fórum de Empresas e Direitos LGBT+, Bulgarelli propôs maior articulação entre programas de diversidade e programas de voluntariado, em geral ainda com pouca atuação conjunta.


Os programas de diversidade mais evoluídos, possuem sistema de governança com grupos de afinidade em torno da questão LGBT+, entre outros. Eles poderiam atuar conjuntamente com voluntários da empresa para ações internas e externas, sobretudo junto à população de travestis e transexuais. “Essa articulação pode gerar melhor entendimento dos temas, capacitação, práticas inovadoras e com alto impacto para todos os envolvidos”, ressalta.


No tema LGBT+, o voluntariado articulado com membros do grupo de afinidade podem trabalhar o tema transversalmente ou com ações específicas. Há ações com públicos, temas e áreas priorizados pela empresa, como crianças e adolescentes, gênero, educação, saúde, assistência social, entre outros. Trabalhar a questão LGBT+ transversalmente significa falar disso de alguma forma para gerar maior entendimento, respeito e consideração por pessoas LGBT+.


“Também é importante começarmos a trabalhar o tema com ações específicas e as pessoas trans em situação de pobreza, exclusão e alta vulnerabilidade poderiam ser priorizadas.” As ações específicas podem ser em organizações, como abrigos ou outras formas de atenção que promovem educação, profissionalização, apoio na relação com a família, entre muitas outras possibilidades que ainda precisam ser construídas.


O painel também teve a apresentação de Camila Lins, analista de cultura e transformação no Grupo Segurador BB e Mapfre, empresa signatária e patrocinadora do Fórum. Camila disse que “as pessoas queriam falar do assunto, pensar nos temas de gênero, raça e LGBT, por exemplo, e estavam engajadas com as causas”.


Uma das ações do grupo LGBT, por exemplo, é o trabalho voluntário com a Casa Florescer, que acolhe pessoas trans na capital paulista. “Uma dica que eu dou é antes de querer fazer algo, vá conhecer as pessoas com as quais você vai trabalhar. Quando chegamos na Casa Florescer, percebemos que tínhamos muito que aprender com aquelas mulheres e foi uma troca muito rica”, relata Camila.


Em 2018, o Fórum irá constituir o Comitê de Executivos da Área Social (Institutos, Fundações, programas de voluntariado ou áreas que atuam na comunidade), fortalecendo seu sistema de governança com essa frente que pode articular ações, soluções e garantir melhores resultados para todos os envolvidos. São novos desafios e todos estamos juntos!

113 visualizações0 comentário
bottom of page